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terça-feira, 20 de agosto de 2013

IX encontro de pacientes reumático de Ribeirão Preto e região
No último dia 17 o GRUPAR RP comemorou seu 9 aniversario distribuindo conhecimento aos participantes da festa. Aconteceram várias palestras e um coffe break delicioso.
É importante que a população saiba que o GRUPAR RP não funciona só em dias de festa e sim que atende de segunda á quinta das 13:00 hs às 17:00 hs.
Fone: (16) 3941 5110


































Dermatomiosite juvenil


1. O que é a dermatomiosite? 
A dermatomiosite é uma doença de duração prolongada, com inflamação da pele e dos músculos. Pode se apresentar só com manifestações musculares (fraqueza) e mais raramente só com manifestações cutâneas (manchas vermelhas e arroxeadas).
2. É comum na infância? 
A dermatomiosite é uma doença rara na infância, sendo mais comum na idade adulta.
3. Qual é a causa da dermatomiosite? 
Não há causa conhecida. A doença está relacionada a alterações no sistema de defesa associadas à predisposição familiar. Infecções por vírus ou bactérias podem ocorrer antes do aparecimento dos sintomas, no entanto o papel das infecções ainda é motivo de pesquisa.
4. Quais são as manifestações da dermatomiosite? 
Em geral as manifestações surgem de modo lento e progressivo. A criança apresenta dores pelo corpo, febre baixa, desânimo, dificuldade para elevar os braços, subir escadas, levantar-se do chão e quedas freqüentes; pode ocorrer também dificuldade para engolir, pela alteração dos músculos da deglutição. Em muitos casos a fraqueza muscular é a única manifestação, o que dificulta e atrasa o diagnóstico.
O quadro de pele é variável, com destaque para a vermelhidão em face, que muitas vezes é diagnosticada como dermatite alérgica. Um sinal sugestivo da dermatomiosite é o inchaço e cor arroxeada ou vermelha ao redor das pálpebras. Manchas vermelhas também são freqüentes nos cotovelos, nos joelhos e nas superfícies das pequenas articulações das mãos. É importante salientar que estas lesões de pele podem aparecer ou se acentuar após exposição ao sol. Nódulos calcificados na pele também podem surgir com a evolução da doença.
5. É contagiosa? 
A dermatomiosite não é uma doença infecto-contagiosa, portanto as crianças podem freqüentar normalmente a escola e a creche.
6. Como se faz o diagnóstico da dermatomiosite? 
O diagnóstico da dermatomiosite se baseia nas manifestações clínicas descritas acima que podem ser acompanhadas de alterações laboratoriais, observadas nos exames de sangue.
A eletromiografia e a biópsia muscular auxiliam no diagnóstico da doença, porém só são realizadas quando a criança não apresenta a alteração de pele ou há dúvida no diagnóstico.
7. A dermatomiosite tem cura? 
A dermatomiosite, assim como as outras doenças reumáticas, não tem cura. O tratamento tem por objetivo controlar a inflamação e com isso a criança poderá levar uma vida normal e sem medicações. Na maioria dos casos a inflamação é controlada com o uso de medicamentos por um ou mais anos.
8. Quanto tempo dura o tratamento? 
É variável e de acordo com cada caso. Por se tratar de doença com duração de vários meses, o tratamento é, de modo geral, demorado. Os medicamentos poderão ser substituídos, ter suas doses corrigidas, ou ainda serem associados a outros, dependendo da evolução da doença. Cada medicação introduzida é retirada lentamente, para que não haja piora da doença.
9. Quais os medicamentos indicados no tratamento da dermatomiosite? 
O corticosteróide é a medicação inicial, ele ajuda no controle da inflamação da pele, músculos e de outros órgãos e sistemas. As doses são variadas e o tempo de uso depende de cada situação. Outras medicações podem ser necessárias, de acordo com as manifestações clínicas. Para controlar a irritação da pele causada pelo sol, o filtro solar deve ser aplicado várias vezes ao dia.
10. A criança pode fazer ginástica? 
Na fase aguda, quando há dor e fraqueza, o repouso é recomendado, com a orientação correta do posicionamento das articulações e extremidades para evitar as deformidades. Com a melhora da força muscular e normalização dos exames laboratoriais, pode-se gradativamente ir liberando a atividade física dentro dos limites de cada criança. Este trabalho deve ser orientado pelo fisioterapeuta.
11. O que pode acontecer se o tratamento for suspenso? 
Se a criança está bem e a doença sob controle, o médico pode optar por suspender gradativamente a medicação, enquanto observa se há reativação do quadro. Mas se a medicação é suspensa rapidamente, antes de se obter o controle da doença, sem o devido acompanhamento, corre-se o risco de voltar ao estágio inicial da doença e a mesma, a partir de então, não responder tão bem ao tratamento.
12. O que é calcinose? 
A calcinose caracteriza-se pelo acúmulo de cálcio na pele, geralmente em áreas com maior risco de trauma. É relativamente comum nas crianças com dermatomiosite e pode causar mais incômodo que a própria doença. O tratamento é difícil. Em alguns casos pode melhorar sem tratamento ou formar úlcera no local da calcinose com saída de material semelhante a giz molhado ou infeccionar repetidamente.
13. Como a família pode ajudar? 
A família, assim como a escola, é parte importante no tratamento e acompanhamento destas crianças. Deve ter conhecimento das dificuldades e limitações de cada paciente, dos medicamentos que ele usa e dos sinais de intolerância a estes medicamentos. A família deverá procurar conhecer melhor a evolução da doença e estimular e apoiar a criança, tanto física como emocionalmente.
Autoria: Sociedade Brasileira de Reumatologia (última atualização 5/5/2005).
Transcrito do portal da Sociedade Brasileira de Reumatologia mediante autorização” para o Grupo Gerencial do Departamento de Reumatologia da SPSP – gestão 2007-2009 (Dra. Silvana B. Sacchetti, Dr. Roberto Marini e Dra. Maria Teresa Terreri).

sexta-feira, 16 de agosto de 2013


Amanhã é o grande dia !!!! Ainda restam algumas vagas. Para se inscrever ligue : 3941 5110







terça-feira, 13 de agosto de 2013

Convite para o 9º aniversário do Grupar-RP

Neste sábado, 17 de Agosto, o Grupar-RP estará comemorando 9 anos de atividades socioeducativas, venha estar conosco.
As moderadoras do Grupo EncontrAR estarão presentes!!
Data: 17/08/2013 das 09 as 12 horas
Local: Sede do Grupar-RP
Te esperamos!!!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ARTROSE
Sinonimos e Nomes Populares:
Osteoartrose, doença articular degenerativa. Os pacientes com freqüência referem-se à Osteoartrite como artritismo.
O que é?
É a doença articular mais freqüente e a cartilagem é o tecido inicialmente alterado. A cartilagem está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si. É formada por um tecido rico em proteínas, fibras colágenas e células.
Como se desenvolve?
A Osteoartrite (OA) tem início quando alguns constituintes protéicos modificam-se e outros diminuem em número ou tamanho. Há tentativa de reparação através da proliferação das células da cartilagem mas o resultado final do balanço entre destruição e regeneração é uma cartilagem que perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das superfícies ósseas.
Este processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente estão dentro das células cartilaginosas. A ação destas enzimas provoca reação inflamatória local a qual amplifica a lesão tecidual. Aparecem erosões na superfície articular da cartilagem que fica como se estivesse cheia de pequenas crateras. A progressão da doença leva ao comprometimento do osso adjacente o qual fica com fissuras e cistos.
Ao mesmo tempo, aparentemente como uma tentativa de aumentar a superfície de contato e procurando maior estabilidade, o osso prolifera. Mas não é um osso normal, sendo mais rígido e mais suscetível a microfraturas que ocorrem principalmente em articulações que suportam peso.
Aparentemente devido à reação inflamatória local todos os elementos da articulação sofrem hipertrofia: cápsula, tendões, músculos e ligamentos. As articulações sofrem aumento de volume e podem estar com calor local.
O grau de comprometimento é bastante variado. A doença pode evoluir até a destruição da articulação ou estacionar a qualquer momento. Há indivíduos que têm deformidades nos dedos e que nunca sentiram dor e outros que terão dor e progressiva piora da doença com conseqüentes deformidade e diminuição da função articular.
Não se conhece o gatilho inicial da Osteoartrite. Acredita-se que mecanismos diferentes levem às mesmas alterações na função e composição das estruturas articulares.
Freqüência
A doença torna-se evidente a partir dos 30 anos de idade. Estima-se que 35% das pessoas já tenha Osteoartrite (OA) em alguma articulação nesta idade, sendo a grande maioria sem sintomas. Joelhos e coluna cervical são os locais mais atingidos. Aos 50 anos aumenta muito a prevalência e a partir da década dos 70 anos 85% dos indivíduos terão alterações ao RX.
Fatores de risco
Osteoartrite (OA) nos dedos das mãos é mais freqüente em mulheres e tem grande incidência familiar, favorecendo um mecanismo genético.
Osteoartrite em articulações que recebem carga, como quadris e joelhos, são mais freqüentes em obesos o mesmo podendo acontecer com a coluna vertebral.
Defeitos posturais como pernas arqueadas ou pernas em xis favorecem Osteoartrite de joelhos. Posição inadequada do fêmur em relação à bacia leva à degeneração cartilaginosa em locais específicos da articulação coxo-femural.
Do mesmo modo, defeitos nos pés levarão à instalação de Osteoartrite, sendo o joanete o melhor modelo. Entretanto, há pacientes que sofrem outro tipo de OA no dedo grande do pé que não se relaciona com defeito postural.
Hiperelasticidade articular, mais comum em mulheres, pode permitir que as superfícies articulares ultrapassem seus limites anatômicos e a cartilagem, deslizando em superfícies duras, sofre erosão. Osteoartrite OA entre fêmur e rótula (femuropatelar) é um exemplo comum.
Doenças metabólicas como diabete e hipotireoidismo favorecem o desenvolvimento de Osteoartrite.
Outras doenças que afetam a cartilagem como artrite reumatóide, artrite infecciosa e doenças por depósitos de cristais (gota e condrocalcinose) podem apresentar-se com o mesmo tipo de lesão e são rotuladas como Osteoartrite (OA) secundária.
Manifestações clínicas
O que se sente?
Antes da dor, os pacientes com OA podem reclamar de desconforto articular ou ao redor das articulações e cansaço. Posteriormente, aparece dor e, mais tarde, deformidades e limitação da função articular. No início, a dor surge após uso prolongado ou sobrecarga das articulações comprometidas.
Mais tarde, os pacientes reclamam que após longo período de inatividade como dormir ou sentar-se por muito tempo em Osteoartrite de quadrís ou joelhos, há dor no início do movimento que permanece alguns minutos.
São exemplos a dor discreta com rigidez que dura alguns minutos nos dedos pela manhã e nos joelhos também de manhã ou após algum tempo sentado. Nos pacientes que têm piora progressiva a dor fica mais forte e duradoura e as deformidades acentuam-se.
Na Osteoartrite de quadrís e joelhos, subir e descer escadas fica mais difícil assim como caminhadas mais longas.
A inflamação pode produzir aumento do líquido intra-articular. Nestas situações a dor aumenta, os movimentos ficam mais limitados e a palpação articular evidencia calor local além da presença do derrame.
Acredita-se que só o fato de uma articulação estar comprometida já é suficiente para que se desenvolva atrofia muscular, mas certamente a falta de movimentos completos e a inatividade são fatores coadjuvantes importantes. Em casos extremos, os pacientes necessitam fazer uso de bengalas ou muletas. Raramente um paciente com Osteoartrite de quadris ou joelhos vai para cadeira-de-rodas.
Osteoartrite (OA) das mãos.
Osteoartrite das mãos
É mais freqüente em mulheres. Pode haver comprometimento exclusivo das articulações próximas às unhas (interfalangianas distais). Após lenta evolução que não obrigatoriamente acompanha-se de dor e vermelhidão estas articulações ficam com proeminências ósseas duras e de distribuição irregular.
Com menor freqüência, podem ocorrer lesões semelhantes nas articulações interfalangianas proximais. A capacidade de preensão pode ficar bastante comprometida.
Local comumente envolvido é a articulação abaixo do polegar (trapéziometacarpiana). Com freqüência esta articulação, em ambas mãos, é a única envolvida.
A gravidade é bastante variável. Pode não afetar a função das mãos mas há casos de deslocamento do polegar para a região palmar e dor forte ao segurar-se objetos.
Osteoartrite (OA) dos pés
Osteoartrite dos pés
É comum o joanete. É o resultado de um defeito da posição dos ossos que formam a articulação do grande artelho com o médio-pé.
joanete
A Osteoartrite é conseqüente ao desgaste da cartilagem e do osso adjacente e conseqüente proliferação óssea anormal. Atrito provocado pelo uso de calçados forma uma bursa (cisto abaixo da pele) que inflama e dói.
Vários defeitos posturais ou da mecânica dos pés que não são corrigidos com calçados apropriados, exercícios, palmilhas ou cirurgia levam a lesões cartilaginosas e conseqüente OA. Os pés podem ficar bastante deformados e rígidos, dificultando a marcha e o uso de calçados.
Osteoartrite (OA) dos quadris (coxartrose)
Osteoartrite dos quadris
A grande maioria das coxartroses é secundária a defeitos da bacia ou fêmur congênitos ou adquiridos precocemente.
Quando as duas articulações estão envolvidas, obesidade deve ser um fator importante. A dor pode localizar-se na virilha, nádega, parte externa ou interna da coxa e, menos freqüentemente, irradiar-se ou ser unicamente no joelho. Em todas as situações haverá progressiva limitação dos movimentos da coxa, sendo comum dificuldade para colocar calçados e vestir calças.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Esta doença tem cura?
Qual a finalidade do tratamento?
O tratamento é esta receita somente ou devo repetí-la?
Há interferência com outros remédios que estou usando?
Quais os efeitos colaterias? Devo fazer exames de controle?
Existem problemas com obesidade e dieta?
Qual a importância de exercícios e repouso?
Que cuidados devo ter com meus hábitos diários, profissionais e de lazer? 


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O GRUPAR-RP - Grupo de Apoio ao Paciente Reumático de Ribeirão Preto é uma entidade sem fins lucrativos, fundada por pessoas portadoras dos mais diversos tipos de doenças reumáticas e apoiada por médicos reumatologistas da cidade e das faculdades de medicina de Ribeirão Preto.

O Grupar-RP tem por núcleo o Grupo EncontrAR e juntos realizam o Projeto Blogueiros da Saúde.

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